A menina que roubava livros” é uma obra escrita pelo autor australiano Markus Zusak. Publicado em 2005, o romance tem um narrador peculiar: a Morte. O livro foi traduzido para mais de 40 idiomas, conquistando milhares de leitores pelo mundo. Só no Brasil, foram mais de 2 milhões de exemplares vendidos desde o lançamento.

Sinopse de A menina que roubava livros

A Morte narra a história de Liesel Meminger entre 1939 e 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. Filha de uma mãe comunista perseguida pelo nazismo, Liesel é entregue para adoção junto com o irmão, que morre na viagem.

Um coveiro deixa cair um livro na neve, o primeiro que ela rouba. O pai adotivo a ensina a ler, e Liesel desenvolve uma paixão obsessiva pelos livros. Em meio ao terror nazista, a família decide esconder um judeu no porão de casa.

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Pontos positivos/negativos do livro

“A menina que roubava livros” divide opiniões pela forma como aborda temas da Segunda Guerra Mundial. O livro apresenta uma perspectiva da guerra através dos olhos de uma criança alemã.

Pontos positivos:

✅ Narrativa original com a Morte como narradora;
✅ Desenvolvimento da protagonista Liesel é bem construído;
✅ Retrato sensível da vida alemã durante a guerra;
✅ Linguagem poética que equilibra beleza e tragédia;

Pontos negativos:

❌ Ritmo lento em alguns momentos;
❌ Alguns elementos da trama podem parecer previsíveis;


Curiosidades sobre o livro A menina que roubava livros

Markus Zusak levou três anos para escrever “A menina que roubava livros” e reescreveu as primeiras 90 páginas mais de 200 vezes.

A ideia de usar a Morte como narradora surgiu da reflexão do autor sobre a quantidade de mortes durante a guerra. Para garantir a autenticidade histórica da obra, Zusak visitou o campo de concentração de Dachau e fez pesquisas em Munique.

O autor se inspirou nas histórias que seus pais contavam sobre a Segunda Guerra Mundial, já que ambos são de origem alemã e austríaca. Algumas cenas do livro são baseadas em memórias reais da infância da mãe do autor.

O livro permaneceu na lista de bestsellers do The New York Times por 375 semanas consecutivas.

Livro A menina que roubava livros - 37 Melhores frases e sinopse Markus Zusak

Adaptação para o cinema

A adaptação cinematográfica de “A menina que roubava livros” chegou aos cinemas em 2013, dirigida por Brian Percival, conhecido pela série “Downton Abbey”. Sophie Nélisse interpretou Liesel, Geoffrey Rush viveu Hans Hubermann e Emily Watson fez Rosa Hubermann. Ben Schnetzer interpretou Max Vandenburg, o judeu escondido pela família, Nico Liersch viveu Rudy Steiner, melhor amigo de Liesel, e Roger Allam fez a narração da Morte no filme.

A Twentieth Century Fox adquiriu os direitos de adaptação em 2006, mas só iniciou a produção em 2013. As filmagens aconteceram em Berlim com orçamento de 35 milhões de dólares, resultando em críticas mistas da imprensa especializada. Muitos críticos elogiaram as performances dos atores, mas consideraram a adaptação excessivamente “segura”.

▶️ O filme “A menina que roubava livros” está disponível no Disney+.

Melhores Frases do A Biblioteca da Meia-noite

“Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.”

“Desconhecem a realidade de que uma nova versão do mesmo velho problema estará à espera deles no fim da viagem — aquele parente que a gente evita beijar.”

“Mas, acredite, as palavras estavam a caminho, e quando chegassem Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens, e as torceria feito chuva.”

“Os seres humanos me assombram.”

“Acho que os seres humanos gostam de assistir a uma destruiçãozinha. Castelos de areia, castelos de cartas, é por aí que começam.”

“Quando a morte conta uma história, você deve parar para ouvir.”

“Os empobrecidos sempre tentam continuar andando, como se a recolocação ajudasse. Desconhecem a realidade de quem uma nova versão do velho problema estará à sua espera no fim da viagem.”

“Eu me pergunto como o livro de Hitler terminaria, se ele soubesse que um judeu estava lendo.”

“Uma pessoa não pode ser escondida para sempre.”

“Se ao menos pudesse voltar a ser tão distraída, a sentir tanto amor sem saber.”

“O coração dela, naquele momento, estava escorregadio e quente, e alto, muito, muito alto.”

“Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa. ‘Aponte logo isso, aponte logo isso.’ E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.”

“Eu roubei livros e comecei a aprender.”

“Nada de bom vem de acordo com o calendário.”

“Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só perceber isso quando não pode mais voltar atrás.”

“A única coisa pior que um garoto que odeia você: um garoto que ama você.”

“Eu sou perseguida por humanos.”

“Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.”

“Palavras eram coisas poderosas.”

“Ela era a roubadora de livros que não tinha palavras. Mas, acredite, as palavras estavam a caminho e, quando chegassem, Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens, e as torceria feito chuva.”

“Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.”

“Acho que os seres humanos gostam de assistir um pouquinho de destruição.”

“Não pode ficar aí sentado, esperando que o novo mundo venha buscá-lo. Você tem que sair para fazer parte dele… apesar de seus erros do passado.”

“Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito.”

“Sobre a morte… basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços.”

“O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa.”

“Estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas.”

“Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.”

“Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outros estão mais perto do que parecem.”

“Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.”

“O único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade.”

“Olhem para meus machucados. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada.”

“As pessoas observam as cores de um dia apenas no início e no fim, mas para mim é bastante claro que um dia se funde por meio de uma infinidade de tons e entonações a cada momento que passa. Uma única hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos cerosos, azuis com manchas de nuvens. Escuridão turva. Na minha linha de trabalho, faço questão de notá-los.”

“Duas semanas para mudar o mundo, quatorze dias para destruí-lo.”

“Eu sou só garganta… Não sou violenta. Não sou maldosa. Sou um resultado.”

“Eis um pequeno fato: Você vai morrer. Isso te preocupa?”

“Uma ideia bonita: Uma, roubava livros. O outro, roubava o céu.”

“Uma oportunidade leva diretamente a outra, assim como o risco leva a mais risco, a vida a mais vida e a morte a mais morte.”

“Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços. Cada metade luzia e pulsava sob a imensa branquidão.”

“Por mais que lhe dissessem que era amada, não havia o reconhecimento de que a prova estava no abandono.”

“Mas então, há covardia em reconhecer o medo? Existe covardia em ficar feliz por ter vivido?”

Perguntas Frequentes

  1. Qual é a idade recomendada para ler “A menina que roubava livros”?

    O livro é recomendado para leitores a partir de 14 anos. A obra aborda temas da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto.

  2. O livro é baseado em fatos reais?

    Não, é uma obra de ficção. Porém o autor se baseou em relatos reais de seus pais e fez pesquisa histórica para garantir autenticidade ao contexto da Alemanha nazista.

  3. O filme é fiel ao livro?

    A adaptação cinematográfica mantém os elementos principais da história. Porém simplifica alguns aspectos e suaviza certas passagens do livro original.

  4. Quais outros livros são similares a “A menina que roubava livros”?

    Leitores que gostaram desta obra podem ler “O menino do pijama listrado” de John Boyne e “O diário de Anne Frank”.

Conheça o autor Markus Zusak

Livro A menina que roubava livros - 37 Melhores frases e sinopse
Foto: Elena Seibert – LittleVillagemag.com / Edição: Garimpando Livros em Oferta

Markus Zusak é um escritor australiano que se destacou no gênero de ficção histórica. Filho de imigrantes alemães e austríacos, as histórias que os pais contavam sobre a Alemanha nazista inspiraram sua obra mais famosa.

Nascido em 1975, Zusak começou sua carreira literária com “O Azarão” e desde então tem conquistado leitores ao redor do mundo com suas narrativas emocionantes. Antes de se tornar escritor, trabalhou como pintor de paredes, zelador e professor.

Entre seus maiores sucessos, estão os livros “A menina que roubava livros“, “Eu sou o mensageiro” e “O construtor de pontes“.

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