Daisy Jones and The Six” narra através de entrevistas, a ascensão e separação de uma banda fictícia que foi sucesso nos anos 70.

Resenha Daisy Jones and The Six de Taylor Jenkins Reid de Taylor Jenkins Reid

Características de Daisy Jones and The Six

  • Escrito por: Taylor Jenkins Reid
  • Tradução: Alexandre Boide
  • Editora: Paralela
  • Edição: Junho/2019
  • 360 Páginas

Sinopse

Daisy Jones and The Six, era a banda do momento nos anos 70, com suas músicas bombando nas rádios, estádios lotados e uma legião de fãs. Até que repentinamente, a banda é desfeita, em seu auge. O que levou a um fim tão abrupto?

“Vida boa né? Só que a vida boa nunca é boa para a vida.”

Resenha Daisy Jones and The Six

Que bela leitura! O mais inacreditável, é que a banda Daisy Jones and the Six, nunca existiu, mas através da leitura envolvente da Jenkins Reid, a cada página, o grupo ganha contornos realistas. Ao final do livro, eu só conseguia pensar que eu precisava ouvir os álbuns deles!

Na história, temos os integrantes da banda e outras pessoas importantes na trajetória deles, como empresários e familiares, contando diverso causos, perrengues e momentos emocionantes na curta carreira de “Daisy Jones and The Six”, que era composta por: a cantora de voz excepcional, mas com uma vida pessoal problemática Daisy Jones; o também vocalista e (segundo ele mesmo) líder da banda, além de guitarrista Billy Dunne; Karen Karen (o melhor nome artístico já criado) no teclado, Graham Dunne, irmão mais novo de Billy na guitarra; Warren na bateria; Pete no baixo; e Eddie na guitarra.

Parece que tem gente demais na banda, né? Pois então… Preciso destacar também a personagem Camila Dunne, esposa do Billy; que mulher incrível!!!

O livro em si, não tem explosões de cabeça ou plot twists. Se você já teve algum contato com “fofocas” de bastidores do mundo do rock, já tem uma ideia do tipo de conflitos que encontrará: egos, abuso de álcool e drogas, músicos que não se suportam, dificuldade em escolher qual música entra no álbum, bem como o papel de cada integrante no grupo.

Apesar de ter momentos pesados, é difícil querer parar de ler. E olha que eu nem sou um grande fã do cenário musical dos anos 70/80, mas mesmo assim, me vi completamente vidrado. Tem toda a vibe de um documentário MUITO BEM feito.

Pontos Positivos

  • Narrativa envolvente que cria sensação de realismo mesmo sendo ficção
  • Formato inovador em estilo de entrevista documentário
  • Personagens bem construídos

Livro Daisy Jones and The Six, vale a leitura?

Com certeza! Se gosta de música, e se interessa pelo que acontece nos bastidores desse cenário, é bastante provável que você goste dessa obra.

Nota: 8,8

Curiosidades

A autora Taylor Jenkins Reid revelou que se inspirou fortemente na dinâmica da banda Fleetwood Mac, especialmente no relacionamento turbulento entre Stevie Nicks e Lindsey Buckingham, para criar os personagens principais.

A autora passou muito tempo pesquisando documentários sobre rock dos anos 70, biografias de músicos e entrevistas antigas para capturar a autenticidade da época. Durante a escrita do livro, Jenkins Reid criou uma playlist específica com músicas dos anos 70 para se manter no clima da época. Ela incluía músicas de Fleetwood Mac, Eagles, Linda Ronstadt e outros artistas da época.

O estilo de documentário em formato de entrevistas foi inspirado no livro “Please Kill Me: The Uncensored Oral History of Punk” de Legs McNeil e Gillian McCain. Este modelo inovador contribui para a autenticidade da história e imersão. Não se surpreenda se você se pegar pensando em procurar informações sobre os integrantes da banda ou as músicas.

O livro foi adaptado para uma série pela Amazon Prime Video em 2023, com Riley Keough (neta de Elvis Presley) no papel de Daisy Jones.


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