Resenha: E não sobrou nenhum – Agatha Christie
“E não sobrou nenhum“, romance policial de Agatha Christie, anteriormente publicado como “O caso dos dez negrinhos”, é meu primeiro contato com a escrita da autora, e não poderia ter escolhido melhor obra para conhecê-la.
A história se passa na famosa e misteriosa Ilha do Soldado. Sabe-se que esta propriedade isolada foi comprada por algum milionário, mas ninguém o conhece. Em meio a isso, dez pessoas desconhecidas são convidadas para uma estadia nesta ilha.
Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move; Um deles se engasgou, e então sobraram nove.
Todos foram atraídos por motivos diferentes e que seriam vantajosos, como uma oferta de trabalho, uma festa, um reencontro… Durante o jantar, os hóspedes são surpreendidos por uma gravação que revela fatos marcantes e sombrios do passado de cada um dos presentes.
A partir desse ponto, é instaurada uma tensão que vai crescendo conforme a leitura avança, tornando impossível parar de ler!
No decorrer da obra, conhecemos um pouco do passado de cada personagem, e a tensão e a desconfiança só aumentam. Várias pistas são deixadas para que o leitor monte o quebra cabeças.
Além disso, no início do livro, somos apresentados ao poema dos “Dez soldadinhos”, e também a um conjunto de soldados de porcelana, ambos muito importantes para a trama.
Dois soldadinhos brincando ao sol, sem medo algum; Um deles se queimou, e então sobrou só um. Um soldadinho fica sozinho, só resta um; Ele se enforcou, E não sobrou nenhum.
Livro de mistério sensacional, com narrativa fluída e cativante, e um final arrebatador e sem nenhuma ponta solta!
Comentários